Embora um pouco contrariados, Valentina e Guilherme deixaram Joana entrar, pois ela disse que assunto era sério. Os três sentaram no sofá, o clima era de suspense e tensão ao mesmo tempo. Joana olhou para os dois e começou a falar.
- Antes de mais nada, isso não é mas um plano meu, sei que foi isso que pensaram. Eu vim para agradecer - disse ela
- Como é que é? - perguntou Valentina, sem entender
- Agradecer pelo que? - quis saber Guilherme, igualmente confuso
- Vocês me deram um choque de realidade no luau, eu percebi que desperdicei anos da minha vida armando para tentar ficar com um cara que nunca vai me amar. Eu te amava no início Guilherme, mas com o tempo esse amor deixou de existir e o motivo de eu querer separar vocês passou a ser a raiva que eu tinha da Valentina. Só percebi isso ontem, mas antes tarde do que nunca não é?
- Ainda não estou entendendo onde você quer chegar - falou Valentina
- Deixa eu continuar. Eu decidi que não quero mais alimentar esse ódio dentro de mim, porque isso faz mal e não vai me levar a lugar nenhum. A partir de agora, vou viver, conhecer gente nova e ser feliz. Então, além de agradecer por terem aberto meus olhos, quero pedir desculpas por tudo que fiz para vocês e me despedir. Decidi ir morar um tempo no interior de São Paulo, no sítio dos meus pais.
- Joana você fez coisas muito graves com a gente, é difícil perdoar assim, de repente - disse Guilherme
- Eu sei, não esperava que me perdoassem, só queria que vocês soubessem que estou arrependida antes de eu ir embora.
- Mas você sempre odiou qualquer tipo de contato com a natureza Joana, por que decidiu ir para um sítio? - indagou Valentina
- Quero me afastar de tudo, preciso disso. E ter meus pais do meu lado vai me ajudar a recomeçar. Bom, já disse tudo o que queria, vou indo, preciso me organizar antes da viagem. Até qualquer dia.
Dizendo isso, Joana saiu da casa, deixando Valentina e Guilherme chocados. Eles ficaram aliviados por ela finalmente ter decidido deixá-los em paz mas também impressionados, pois não esperavam essa atitude dela. Passado o choque, eles continuaram arrumando as malas e depois saíram para almoçar.
Enquanto isso, no Rio, Bárbara estava entediada e decidiu ir comer em um restaurante novo que tinha acabado de inaugurar. O lugar estava bem cheio mas a garçonete indicou que havia uma última mesa livre e que reservaria para ela. Então ela foi se servir, mas quando voltou, havia um homem se sentando em sua mesa.
- Com licença, essa mesa é minha - falou ela, se aproximando
- Mas não tinha nada seu aqui - respondeu ele
- Eu sei, mas a garçonete disse que ia segurar para mim.
- Estranho, quando eu cheguei uma garçonete me disse que esta mesa estava livre.
- Qual garçonete?
- Aquela loira que está perto da entrada.
- Está explicado, a que me atendeu foi a morena, faltou comunicação entre as duas e deu nessa confusão - falou Bárbara, rindo
- Verdade - disse ele, rindo também - Bom, você chegou primeiro, pode ficar com a mesa, vou esperar vagar outra.
- Não precisa, eu estou sozinha, não me importo de dividir a mesa. Se estiver tudo bem para você, claro.
- Tem certeza? A gente mal se conhece.
- Mas podemos nos conhecer. Além disso não custa nada.
- Já que você insiste, eu topo dividir a mesa.
Bárbara se sentou e o homem foi se servir. Poucos minutos depois ele voltou e os dois começaram a conversar.
- Ainda não sei seu nome, nem você o meu - falou ela
- Nossa é mesmo - respondeu ele - Me chamo Felipe.
- E eu Bárbara, muito prazer.
- Igualmente. O que você faz da vida?
- Trabalho com design gráfico, e você?
- Sou músico, fui contratado por uma gravadora recentemente.
- Espera, seu nome é Felipe, você trabalha em uma gravadora... Por acaso quem te contratou foi a Valentina?
- Foi sim, como é que você sabe?
- A Valentina é minha melhor amiga, e ela mencionou seu nome algumas vezes.
- Agora me lembrei, ela já falou de uma Bárbara também. Caramba que mundo pequeno!
- Demais! Eu sabia que ia te conhecer qualquer hora, mas não imaginava que seria assim - disse ela, e os dois riram
Eles conversaram animadamente durante todo o almoço e tiveram muita afinidade logo de cara. Quando se despediram, trocaram telefones e combinaram de ser ver de novo, pois haviam gostado muito da companhia um do outro.
De volta a Angra, Valentina e Guilherme haviam terminado de almoçar, e ele se levantou para ir ao banheiro, enquanto ela ficou esperando na mesa. Logo depois, André entrou no restaurante e ao vê-la sozinha, se aproximou.
- Oi Valentina! - falou ele, sorrindo
- André, que bom te encontrar, eu queria mesmo falar com você - respondeu ela, se levantando
- Eu queria te ver também, ficou tudo bem ontem?
- Ficou sim, era sobre isso mesmo que eu queria falar. Você sumiu e eu não tive chance de explicar o que estava acontecendo.
- Eu não quis me meter na discussão, me afastei porque vi que era melhor deixar você e aquele cara a sós. Mas confesso que fiquei sem entender nada.
- Aquele cara é o meu noivo, Guilherme. A gente tinha brigado e eu fui para o luau sozinha, por isso ele chegou daquele jeito. E também porque ficou bravo quando me viu dançando com você. Peço desculpas por ter te envolvido nisso
- Não tem problema, fico feliz que já esteja tudo bem.
- E eu fico aliviada de saber que você não ficou chateado. Bem, o Guilherme está voltando, preciso ir. Vamos viajar hoje e ainda não terminamos de arrumar tudo.
- Ah você já vai embora? Que pena, espero que a gente volte a se encontrar.
- Acho difícil, mas nunca se sabe né? - brincou ela - Até mais André.
- Tchau!
Valentina pegou a bolsa e foi ao encontro de Guilherme, que já estava caminhando em direção à saída. Quando se aproximou, percebeu que ele estava olhando para André de uma forma não muito amigável.
- Por que esse cara não desgruda de você? Parece um carrapato - falou ele, visivelmente incomodado
- Para com esse ciúme bobo amor - respondeu ela, rindo - Eu conheci o André depois que a gente brigou, mas não rolou nada tá?
- Se dependesse dele, rolava.
- Ei, é você que eu amo esqueceu? Não ia rolar nada mesmo que ele tentasse! Além disso, provavelmente essa foi a última vez que vimos ele - disse ela, beijando o noivo
Em seguida os dois foram para casa, terminaram de arrumar as coisas e pegaram a estrada para voltar para o Rio de Janeiro.
Será que André não vai mesmo aparecer de novo na vida de Valentina? E será que está surgindo um sentimento entre Bárbara e Felipe?
Continua...
Enquanto isso, no Rio, Bárbara estava entediada e decidiu ir comer em um restaurante novo que tinha acabado de inaugurar. O lugar estava bem cheio mas a garçonete indicou que havia uma última mesa livre e que reservaria para ela. Então ela foi se servir, mas quando voltou, havia um homem se sentando em sua mesa.
- Com licença, essa mesa é minha - falou ela, se aproximando
- Mas não tinha nada seu aqui - respondeu ele
- Eu sei, mas a garçonete disse que ia segurar para mim.
- Estranho, quando eu cheguei uma garçonete me disse que esta mesa estava livre.
- Qual garçonete?
- Aquela loira que está perto da entrada.
- Está explicado, a que me atendeu foi a morena, faltou comunicação entre as duas e deu nessa confusão - falou Bárbara, rindo
- Verdade - disse ele, rindo também - Bom, você chegou primeiro, pode ficar com a mesa, vou esperar vagar outra.
- Não precisa, eu estou sozinha, não me importo de dividir a mesa. Se estiver tudo bem para você, claro.
- Tem certeza? A gente mal se conhece.
- Mas podemos nos conhecer. Além disso não custa nada.
- Já que você insiste, eu topo dividir a mesa.
Bárbara se sentou e o homem foi se servir. Poucos minutos depois ele voltou e os dois começaram a conversar.
- Ainda não sei seu nome, nem você o meu - falou ela
- Nossa é mesmo - respondeu ele - Me chamo Felipe.
- E eu Bárbara, muito prazer.
- Igualmente. O que você faz da vida?
- Trabalho com design gráfico, e você?
- Sou músico, fui contratado por uma gravadora recentemente.
- Espera, seu nome é Felipe, você trabalha em uma gravadora... Por acaso quem te contratou foi a Valentina?
- Foi sim, como é que você sabe?
- A Valentina é minha melhor amiga, e ela mencionou seu nome algumas vezes.
- Agora me lembrei, ela já falou de uma Bárbara também. Caramba que mundo pequeno!
- Demais! Eu sabia que ia te conhecer qualquer hora, mas não imaginava que seria assim - disse ela, e os dois riram
Eles conversaram animadamente durante todo o almoço e tiveram muita afinidade logo de cara. Quando se despediram, trocaram telefones e combinaram de ser ver de novo, pois haviam gostado muito da companhia um do outro.
De volta a Angra, Valentina e Guilherme haviam terminado de almoçar, e ele se levantou para ir ao banheiro, enquanto ela ficou esperando na mesa. Logo depois, André entrou no restaurante e ao vê-la sozinha, se aproximou.
- Oi Valentina! - falou ele, sorrindo
- André, que bom te encontrar, eu queria mesmo falar com você - respondeu ela, se levantando
- Eu queria te ver também, ficou tudo bem ontem?
- Ficou sim, era sobre isso mesmo que eu queria falar. Você sumiu e eu não tive chance de explicar o que estava acontecendo.
- Eu não quis me meter na discussão, me afastei porque vi que era melhor deixar você e aquele cara a sós. Mas confesso que fiquei sem entender nada.
- Aquele cara é o meu noivo, Guilherme. A gente tinha brigado e eu fui para o luau sozinha, por isso ele chegou daquele jeito. E também porque ficou bravo quando me viu dançando com você. Peço desculpas por ter te envolvido nisso
- Não tem problema, fico feliz que já esteja tudo bem.
- E eu fico aliviada de saber que você não ficou chateado. Bem, o Guilherme está voltando, preciso ir. Vamos viajar hoje e ainda não terminamos de arrumar tudo.
- Ah você já vai embora? Que pena, espero que a gente volte a se encontrar.
- Acho difícil, mas nunca se sabe né? - brincou ela - Até mais André.
- Tchau!
Valentina pegou a bolsa e foi ao encontro de Guilherme, que já estava caminhando em direção à saída. Quando se aproximou, percebeu que ele estava olhando para André de uma forma não muito amigável.
- Por que esse cara não desgruda de você? Parece um carrapato - falou ele, visivelmente incomodado
- Para com esse ciúme bobo amor - respondeu ela, rindo - Eu conheci o André depois que a gente brigou, mas não rolou nada tá?
- Se dependesse dele, rolava.
- Ei, é você que eu amo esqueceu? Não ia rolar nada mesmo que ele tentasse! Além disso, provavelmente essa foi a última vez que vimos ele - disse ela, beijando o noivo
Em seguida os dois foram para casa, terminaram de arrumar as coisas e pegaram a estrada para voltar para o Rio de Janeiro.
Será que André não vai mesmo aparecer de novo na vida de Valentina? E será que está surgindo um sentimento entre Bárbara e Felipe?
Continua...
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